domingo, 26 de dezembro de 2010

Novas conclusões...

 (...e novas dúvidas!)

"Se os olhos não fossem solares, eles não veriam o Sol"
(Goethe)

Medo, ansiedade, necessidade de controle...

A busca por dinheiro, poder ou o acúmulo de bens não vêm de um mero sentimento inato de egoísmo (ou egotismo) que o ser humano carrega consigo como uma espécie de gene defeituoso.

Todas estas buscas (incluindo a busca por respostas) são tentativas errôneas de encontrarmos uma sensação de segurança em relação ao que nos cerca.

A ilusão de desconexão que costumamos vivenciar psicologicamente em nosso dia-a-dia, faz com que nos sintamos pequenos e indefesos em um Universo cujos limites são inalcançáveis, habitando um planeta que nos transporta como uma verdadeira e gigante nave espacial controlada por um piloto automático que fica dando voltas "no mesmo lugar", inseridos numa sociedade que parece nos cobrar atitudes e posições que, muitas das vezes, nos põem em conflito conosco mesmos.

Esta ilusão (maya) em que acreditamos tão piamente devesse à nossa ignorância (ou incultura como traduzido pelo Mestre DeRose) por não estarmos VIVENCIANDO o autoconhecimento obtido através da expansão da consciência que somente o Yôga proporciona. Tenho isto, comigo, como uma verdade.

Portanto, na minha condição de ignorante, pergunto-me:
  • Como é que eu posso saber disto se eu mesmo não tenho a sensação de ter a consciência assentada em um estado expandido?
  • Acredito que a mera EXPERIÊNCIA seja insuficiente para ocorram mudanças efetivas na vida de um indivíduo. Estas mudanças são resultados de uma VIVÊNCIA e não de um simples contato. Assim sendo, enquanto eu não vivencio um estado de consciência expandida, eu "sei" ou "acredito" que ele exista?
  • Se "tomar consciência" é assumir como verdade algo que já era verdadeiro... será que estou (ou estamos) em samádhi mas ainda não percebi?
Na verdade, não espero respostas externas para estas perguntas... só espero conseguir decidir-me a tempo e tirar minhas próprias conclusões...

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