(...e novas dúvidas!)
"Se os olhos não fossem solares, eles não veriam o Sol"
(Goethe)
Medo, ansiedade, necessidade de controle...
A busca por dinheiro, poder ou o acúmulo de bens não vêm de um mero sentimento inato de egoísmo (ou egotismo) que o ser humano carrega consigo como uma espécie de gene defeituoso.
Todas estas buscas (incluindo a busca por respostas) são tentativas errôneas de encontrarmos uma sensação de segurança em relação ao que nos cerca.
A ilusão de desconexão que costumamos vivenciar psicologicamente em nosso dia-a-dia, faz com que nos sintamos pequenos e indefesos em um Universo cujos limites são inalcançáveis, habitando um planeta que nos transporta como uma verdadeira e gigante nave espacial controlada por um piloto automático que fica dando voltas "no mesmo lugar", inseridos numa sociedade que parece nos cobrar atitudes e posições que, muitas das vezes, nos põem em conflito conosco mesmos.
Esta ilusão (maya) em que acreditamos tão piamente devesse à nossa ignorância (ou incultura como traduzido pelo Mestre DeRose) por não estarmos VIVENCIANDO o autoconhecimento obtido através da expansão da consciência que somente o Yôga proporciona. Tenho isto, comigo, como uma verdade.
Portanto, na minha condição de ignorante, pergunto-me:
- Como é que eu posso saber disto se eu mesmo não tenho a sensação de ter a consciência assentada em um estado expandido?
- Acredito que a mera EXPERIÊNCIA seja insuficiente para ocorram mudanças efetivas na vida de um indivíduo. Estas mudanças são resultados de uma VIVÊNCIA e não de um simples contato. Assim sendo, enquanto eu não vivencio um estado de consciência expandida, eu "sei" ou "acredito" que ele exista?
- Se "tomar consciência" é assumir como verdade algo que já era verdadeiro... será que estou (ou estamos) em samádhi mas ainda não percebi?
Nenhum comentário:
Postar um comentário